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55 pessoas e equipes se inscreveram. O tema do Recife Bom de Bola foi o que teve mais trabalhos inscritos
Na tarde deste sábado (25), a maratona de programação, Hacker Cidadão, chegou ao fim. Foram 55 pessoas e equipes inscritas para solucionar um desafio: unir a tecnologia e a inovação a serviço do cidadão do Recife. Os programadores tiveram a missão de solucionar problemas propostos pela organização, todos baseados em pessoas reais, ligadas aos programas da Prefeitura do Recife: Mãe Coruja, Transforma Recife, Recife Bom de Bola, Diário Oficial, Recife Conte Comigo e Acessibilidade e Mobilidade na Cidade de Pessoas com Deficiência. A maratona está em sua terceira edição e é uma iniciativa da Empresa Municipal de Informática (Emprel).
O campuseiro de Manaus, Glauco Aguiar, desenvolveu o projeto “Sem Obstáculos” no tema do Recife Acessível. A ideia é fazer com que o deficiente visual possa pressentir os obstáculos através de vibração. A partir de um metro de distância, o dispositivo vibra e avisa ao usuário sobre a presença de obstáculos mais próximos da região da cabeça, onde a bengala normalmente não alcança. “Usamos um circuito eletrônico de Arduino, com sensor ultrassom, baseado na forma como os morcegos enxergam. Achei muito interessante a proposta de incentivar as pessoas da área tecnológica a criar soluções para ajudar o cidadão. Queremos levar a experiência para Manaus”, contou.
Para cada tema, uma comissão julgadora composta de até quatro pessoas, ligadas aos programas da PCR e à Emprel, assistiram a apresentação dos competidores. Cada equipe teve cinco minutos para mostrar o seu projeto. Os principais critérios de avaliação são inovação, usabilidade, design e adequação ao tema. Os vencedores serão anunciados na cerimônia de encerramento da Campus hoje à noite e levarão para casa notebooks, smartphones, X-Boxs, pacotes de viagem e Smarts TVs.
O Secretário de Esportes, George Braga, foi da comissão julgadora do tema Recife Bom de Bola, o campeonato de futebol de várzea promovido pela PCR que envolve 550 equipes de toda a cidade. O tema foi o mais procurado pelos campuseiros, tendo 15 projetos inscritos. “São mais de 10 mil jogadores e há um problema de organização e interatividade. Queremos que o campeonato seja cada vez mais um momento interativo, divertido, onde as pessoas postem fotos e vídeos através das redes sociais e tenham um canal aberto com a secretaria. A maratona abre possibilidades que tragam funcionalidade ao Bom de Bola, se comunicando melhor, seja com que está jogando, ou com quem está assistindo às partidas” afirmou.