Padrão Tecnológico de Referência - Versão 2.0

Apresentação

Esse documento apresenta o PTR2 - Padrão Tecnológico de Referência da EMPREL – Empresa Municipal de Informática, na sua versão 2.0.

O que se espera com o Padrão Tecnológico de Referência é que ele seja um referencial que guiará todos os integrantes da Prefeitura do Recife, em especial os integrantes da EMPREL, quando da definição, negociação, instalação e manutenção de soluções de Tecnologias da Informação e Comunicação.

Ele se constitui em uma visão de futuro desejada, que guiará as ações dos dirigentes, gerentes, técnicos e clientes, responsáveis pela implementação dessa nova realidade, no sentido da obtenção de um ambiente mais produtivo, seguro e flexível que possibilitará melhores negociações com fornecedores de tecnologias, melhor utilização do capital humano especializado e a produção e fornecimento de melhores produtos e serviços aos nossos clientes.

Juntamente com a elaboração desse padrão, está sendo criado o GCT – Grupo de Controle Tecnológico, formado por um Representante da Presidência, Assessores das Diretorias Técnicas (DC e DI) e, quando da avaliação de algum projeto em particular, pelo Gerente do Projeto.

O GCT será responsável pela validação e deliberação quanto à utilização de itens tecnológicos não definidos ou até mesmo contrários ao Padrão Tecnológico de Referência vigente. Em casos excepcionais, a diretoria poderá ser acionada.

O Padrão Tecnológico de Referência deverá sofrer ajustes permanentes ao longo do tempo, com a conseqüente geração de novas versões, no sentido de cobrir gradativamente o conjunto essencial de itens tecnológicos passíveis de padronização, bem como no sentido de incorporar à visão de futuro pré-estabelecida, os ajustes necessários, em função das novas tecnologias disponíveis ou da comprovação de problemas existentes em algumas tecnologias já padronizadas.

O PTR2, portanto, não deverá ser encarado como um conjunto de pré-requisitos que deverá ser implementado de imediato e de forma integral. Ele deverá ser seguido sempre que possível, e a EMPREL e a Prefeitura deverão prover os meios para que ele seja aplicado dentro dos parâmetros de prioridade, tempo e recursos disponibilizados.

Vale ressaltar, porém, que todo novo projeto a ser desenvolvido pela EMPREL deverá ser previamente apresentado ao GCT, para sua validação, no sentido de garantir que todos estejam caminhando na mesma direção, salvo nos casos de exceção que deverão ser devidamente justificados e autorizados.

O GCT poderá solicitar a alteração de qualquer das clausulas desse termo de referência, a qualquer momento, e o novo Padrão Tecnológico de Referência entrará em vigor após a sua aprovação pela diretoria da EMPREL.

Essa versão do PTR representa um avanço em relação à versão 1.0 em termos de definições mais específicas, e que estão relacionadas com uma gama maior de itens.

Ele foi elaborado por um conjunto de técnicos e gerentes indicados pela diretoria, representativos das várias áreas técnicas da EMPREL, após uma série de reuniões de trabalho, onde cada padrão definido foi devidamente validado.

O ponto de partida desse trabalho se baseou em três projetos principais:

  • - A MEDS – Metodologia EMPREL de Desenvolvimento de Software e sua aplicação no desenvolvimento dos Sistemas de Cadastro Imobiliário e Mercantil, que validou várias tecnologias, técnicas e ferramentas novas;
  • - O projeto de reestruturação da infraestrutura tecnológica da EMPREL, que culminou com a aquisição do novo mainframe (Z800), com os seus softwares associados, e;
  • - O Projeto de Geoprocessamento, que definiu a arquitetura tecnológica a ser adotada no ambiente de geoprocessamento da Prefeitura.

O grupo incorporou ao PTR2 apenas os itens tecnológicos que foram aprovados em consenso, deixando para o trabalho de elaboração das novas versões do padrão tecnológico a decisão quanto à introdução dos itens considerados, no momento, como polêmicos. Desta forma, a EMPREL poderá reunir mais subsídios para a realização de uma análise mais apurada desses itens.

O grupo de trabalho entendeu que, apesar de útil para o processo de aquisição, não cabia nesse trabalho a padronização de hardware, inclusive porque os padrões de hardware sofrem atualizações muito mais freqüentes.

O PTR2 padronizou a metodologia de desenvolvimento de software a ser utilizada, reforçando alguns aspectos relevantes dessa metodologia, os ambientes computacionais e um conjunto de softwares.

Na medida em que novas metodologias de trabalho venham a ser desenvolvidas e implantadas na EMPREL, como por exemplo a metodologia para aquisição e implantação de softwares desenvolvidos por terceiros, elas deverão ser incluídas nas próximas versões do Padrão Tecnológico de Referência.

Fica aqui também a indicação de que seja incorporada à próxima versão do Padrão Tecnológico de Referência, a Arquitetura dos Sistemas de Informações da EMPREL, que deverá apresentar, entre outras informações, e de forma esquemática, todos os sistemas de informações da EMPREL com seus relacionamentos entre si.

A definição das versões dos softwares padrões a serem utilizados nos sistemas é uma definição tão importante quanto a definição do próprio software, pois existe uma rede de produtos que interagem entre si, e que não funcionam com qualquer combinação de versões de softwares. Além disso, verifica-se que alguns fornecedores, talvez impulsionados pela concorrência feroz que existe nesta área, são levados a lançar no mercado novas versões de seus produtos, ainda instáveis e com muitos bugs (erros), e que, portanto, não devem ser utilizadas. Mais um aspecto importante a ressaltar é que o lançamento de novas versões de softwares é algo que ocorre com uma freqüência muito maior do que a definição de novos padrões.

Logo, por tudo isso, a definição das versões dos softwares padronizados neste documento ficará disponível no Site da EMPREL, constituindo-se em um apêndice desse Padrão Tecnológico de Referência, sujeita ao controle de acesso, permitindo assim uma atualização mais freqüente do que este PTR2 e facilitando a sua pesquisa e divulgação.